Alagoas é uma das regiões que possui a maior variedade de manifestações folclóricas do mundo. Nós temos mais de 27 diferentes tipos de folguedos e danças em Alagoas. Na maioria advindos do continente europeu, misturando-se aqui nas Alagoas a manifestações de origem africana e indígena, resultando daí em novas formas, cores e ritmos. Podem ser apreciadas em casas especializadas ou mesmo em manifestações nas ruas ou praças.
Guerreiro, é um folguedo alagoano, com os figurantes com roupas coloridas, imitando os trajes da nobreza colonial, retrata através de suas peças as belezas do Estado e é dançado principalmente no Natal.
Chegança conta a vida dos portugueses marinheiros que participaram da colonização do Brasil.
Pastoril anuncia o nascimento de Cristo, é o mais popular e difundido folguedo natalino. Onde participam apenas moças, divididas em dois cordões, o azul e o encarnado.
Côco Alagoano, dançado principalmente em época de festa junina, surgiu no Quilombo dos Palmares, terra do negro Zumbi. Dança cantada, sendo acompanhada pela batida dos pés ou tropel.
Bumba-Meu-Boi é uma manifestação que celebra o boi, representado em quase todo o Brasil, com pequenas variações de nome e estilo. O "boi", uma armação de madeira recoberta de tecido vistoso, é conduzido por dois vaqueiros, entre danças e trejeitos, no meio da multidão.
Reisado, de origem portuguesa, no período natalino, músicos e dançadores vão de casa em casa anunciando o nascimento de Jesus.
Quilombo é uma adaptação alagoana de danças que representam lutas, ora entre brancos e negros, ora índios, ora mouros e cristãos.
Baianas é um grupo de dançarinas com trajes de baianas, que dançam e fazem evoluções, vem dos maracatus de Pernambuco, com elementos dos Pastoris e dos Cocos.
Fandango, ao contrário do sul do Brasil, onde é um baile com dança de pares, de origem espanhola, este auto é uma dança dramática com motivo náutico, com forte inspiração portuguesa.
Taieiras, uma dança cortejo de caráter religioso afro-brasileiro que faz louvação a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, padroeira dos pretos.
Toré de Índio: Para os índios Xucurus-Cariris, EI-UKa é o senhor do mundo e criador de todas as coisas. Toré é o verbo encarnado, elemento de ligação entre EI-UKA e os homens. Corresponde a Jesus dos católicos.
Entre outras manifestações folclóricas temos: o Caboclinho, o Presépio, os Bandos, o Mané do Rosário, os Gigantões, os Ursos de Carnaval, O Toré de Xangó, a Dança de São Gonçalo, a Roda de Adultos, entre diversos outros.
por: karla yasmin
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